Prefeitura de SP vai multar os condomínios que tiverem portões automáticos que invadam as calçadas

  • Por simone evangelista
  • 20 jun., 2018

Novas regras para portões automáticos em SP

O decreto nº 58.275 publicado no Diário Oficial da cidade de São Paulo nesta terça-feira (19/06/2018), regulamenta a lei 16.809 de 23/01/2018, proíbe que portões e cancelas automáticas pivotantes ou basculantes que permitem o acesso de veículos ou pessoas não poderão, em seu movimento de abertura, fechamento ou travamento, projetar-se para fora do alinhamento do imóvel, a fim de proteger a integridade física dos pedestres e evitar danos aos veículos que trafegam no local.

A regra vale inclusive para os dispositivos já instalados - os proprietários dos imóveis têm 6 meses para providenciar a adaptação vale para casas, condomínios residenciais e estabelecimentos comerciais.

O decreto prevê quatro alternativas para regularizar os aparelhos já existentes:

1. Instalar um sensor eletrônico “capaz de detectar a passagem de pessoas e veículos” que trave seu funcionamento quando houver um obstáculo do lado de fora;

2. Instalar uma sinalização sonora e luminosa que seja acionada 15 segundos antes da movimentação do aparelho;

3. Adaptar o dispositivo para que ele se torne deslizante, e não mais basculante ou pivotante;

4. Adaptar o dispositivo para que ele se movimente para dentro do imóvel, e não mais para fora.

Quem descumprir as normas vai receber primeiro uma notificação para resolver as irregularidades em um prazo de até 30 dias; caso contrário o responsável pelo imóvel terá de pagar uma multa de R$ 250,00.

Por simone evangelista 16 de maio de 2018

A estrutura de um prédio pode ser comparada ao corpo humano, pois precisa de cuidados específicos e constantes para manter o seu bom funcionamento. Com o passar do tempo, as construções vão envelhecendo e precisam receber manutenções periódicas, cuidados preventivos que síndicos e moradores precisam estar atentos. Aí entra a manutenção preventiva, um serviço que mantém a conservação, a segurança e a estética do edifício por muitos anos.

Uma boa manutenção preventiva, além de ser o ideal, evita problemas futuros com consertos contínuos, ocasionando gastos não planejados. O síndico e todo corpo diretivo devem provisionar suas manutenções de forma estratégica e planejada, deixando sempre o condomínio em ordem, pois geralmente custa até cinco vezes mais caro corrigir do que prevenir.

Algumas manutenções devem ser realizadas diariamente, enquanto outras devem ser feitas com periodicidade semanal, mensal, semestral ou anual.

A atuação efetiva do síndico é fundamental na contratação das manutenções preventivas de equipamentos ou setores como gerador, portões automáticos, interfones, escadas pressurizadas, bombas e paisagismo, além de muitas outras. Existem ainda outros segmentos de manutenção constante obrigatória, como no caso dos elevadores.

É importante, ainda dentro do planejamento, que sejam previstas também pequenas manutenções como pintura, troca de lâmpadas e sensores, limpeza das caixas de inspeção, tanto de esgoto quanto de águas pluviais, a fim de se evitar maiores custos e transtornos futuros.

Porém muitos condomínios deixam de fazer manutenções em locais que não são vistos no dia a dia. Por exemplo, se a recepção for bem arrumada, mas a casa de máquinas dos elevadores possuir infiltrações ou problemas elétricos pode-se dizer que a manutenção predial está precária. Afinal, a atenção com os lugares que ninguém enxerga também são muito importantes, já que a manutenção do condomínio deve feita como um todo.

Fazer um planejamento de manutenção deve ser o primeiro passo para auxiliar a gerenciar o condomínio. É nessa parte tão fundamental que é a manutenção preventiva que a parceria com uma assessoria técnica traz um diferencial para o condomínio. À avaliação dos contratos, das soluções apresentadas, estudos sobre a recorrência das falhas (manutenção corretiva) além da pesquisa sobre novos equipamentos e tecnologias deixa o condomínio mais atualizado e valorizado, usando o que há de mais moderno, e consequentemente mais eficiente em termos de energia e redução de custos de manutenção corretiva.

A falta de pequenos cuidados pode trazer grandes dores de cabeça a longo prazo. É muito mais caro corrigir algum dano e alguns deles ainda podem desvalorizar o condomínio.